sexta-feira, 20 de abril de 2012

Olodum 33 anos de Samba Reggae e Cidadania - Músicas históricas


DEUSES, CULTURA EGÍPCIA OLODUM
CRIAÇÃO LUCIANO
Ê FARAÓ
CLAMA OLODUM-PELOURINHO
Ê FARAÓ       (BIS)
PIRÂMIDE A BASE DO EGITO
DEUSES, DIVINDADE INFINITA DO UNIVERSO
PREDOMINANTE ESQUEMA MITOLÓGICO
A ÊNFASE DO ESPÍRITO ORIGINAL “CHU”
FORMARÁ NO ÉDEM O OVO CÓSMICO
A EMERSÃO NEM OSÍRIS SABE COMO ACONTECEU
A ORDEM OU SUBMISSÃO DO OLHO SEU
TRANSFORMOU-SE NA VERDADEIRA HUMANIDADE
EPOPÉIA DO CÓDGO DE GUEB E NUT GEROU AS ESTRELAS
OSÍRIS PROCLAMOU MATRIMÔNIO COM ISIS
E O MAL SETH, IRADO O ASSASSINOU EM PER-AÁ
HORUS LEVANDO AVANTE A VINGANÇA DO PAI
DERROTANDO O IMPÉRIO DO MAL SETH
O GRITO DA VITÓRIA QUE NOS SATISFAZ
REFRÃO
TUTANCÂMON, IÊ IÊ GIZÉ 
AKAHENATON, IÊ IÊ GIZÉ
PELOURINHO UMA PEQUENA COMUNIDADE
QUE PORÉM, OLODUM UNIRA
EM LAÇOS DE CONFRATERNIDADE
DESPERTAI-VOS PARA CULTURA EGÍPCIA NO BRASIL
EM VEZ DE CABELOS TRANÇADOS 
VEREMOS TURBANTES DE TUTANCÂMON
E, NAS CABEÇAS, SE ENCHEM DE LIBERDADE
O POVO NEGRO PEDE IGUALDADE
E DEIXAMOS DE LADO AS SEPARAÇÕES
SAMBA RAP
(Reni Veneno)
Nas esquinas do país, o mundo pode ver
Que tem gente abandonada, que de fome vai morrer
Os erros acontecem e nada se acerta
Época de eleição lá vem os falsos profetas
Ser idoso no Brasil é motivo de castigo
Sempre ganha como prêmio uma vaga no abrigo
Trabalha a vida inteira prá se aposentar
O salário que recebe mal dar prá se alimentar
Preconceitos continuam na sociedade
Pois quem tem dinheiro compra tudo com facilidade
O negro nos programas de televisão
Quando não é doméstico, só pode ser vilão
Fala negão, abre a boca negão
Thup thu, têrêrê (bis)
Sem transporte, sem saúde e sem educação
Como o povo vai fazer para ganhar o pão?
Enquanto filhos de políticos estudam na Europa
Os iludidos ficam aqui comemorando a Copa
No Congresso Nacional já não existe razão
Gente rica em liberdade feliz por ser um anão
E você preste atenção e leve fé no que eu digo
Ladrão no meu país, só anda bem vestido
PROTESTO OLODUM
(Tatau)
Força e pudor
Liberdade ao povo do Pelô
Mãe que é mãe no parto sente dor
E lá vou eu...
Declara à nação
Pelourinho contra a prostituição
Faz protesto, manifestação
E lá vou eu...
A AIDS se expandiu
E o terror já domina o Brasil
Faz denúncia Olodum - Pelourinho
E lá vou eu...
Brasil liderança
Força elite na poluição
Em destaque o terror Cubatão
E lá vou eu...
É ô iô iô iô
Lá lá lá lá lá lá (bis)
E lá vou eu...
Lá e cá nordestópia
Na Bahia existe Etiópia
Pra o nordeste o país vira as costas
Mas somos capazes
Pelourinho a verdade nos traz
Monumento da força e da paz
E lá vou eu...
O Desmond Tutu
Contra o Apartheid na África do Sul
Vem saudando Nelson Mandela
O Olodum Moçambique é
De seis em seis minutos
Um negro vai morrer...
Sem ter pão e nem água pra beber
E lá vou eu...
IDEOLOGIA
 (Lazinho - Reni Veneno - Marquinhos Marques)
Eu não sou o primeiro
Mas sou pioneiro
Na clareza de um trabalho
Forte verdadeiro
O Olodum está aí
E não vai desistir
Levando avante a sua luta
Pra não dividir
Competência adquirida
Ao longo do tempo
Solidário à sua raça
Em todos os momentos
A ideologia é unificar
Se temos tantas coisas
Para conquistar
Refrão
OLODUM RESISTÊNCIA
(Beto do Carmo - Cabral - Cresso Vieira)
Olodum resistente
Contra o sistema imaginário
Formando os laços da união
Devastando a desigualdade
Obstando o Apartheid
O seu dinamismo cria evoluções
O seu dinamismo cria evoluções
Ele surgiu no Pelourinho
Com seu canto profético
Lançando um desafio
Que abrange o universo
Que abrange o universo
Refrão
Êaêaô
Êaêaô
Resistência do Pelô
Eu sou Olodum
Reagente e criador
LUTAR É PRECISO
(Caj Carlão)
O povo trazido do seio da África
Fez o Pelourinho virar páginas
Trouxeram o primeiro, o segundo, e o terceiro
E foram tantas cabeças
Que eu não sei contar a a a...
Tigue digue digue ê
Tigue digue digue a
Tigue digue digue ê 
Tigue digue digue a 
Espalharam o negro no mundo inteiro
Para, para, para de me enganar á, á, á
Para, para, para de nos enganar á, á, á
Pelourinho, Pelô (bis)
Pelô, Pelô, Pelourinho
Pelourinho povo sofrimento sempre
Crianças descalças morando nos becos
Tigue digue digue ê (bis)
Tigue digue digue a
Pelourinho Pelô (bis)
Pelô, Pelô, Pelourinho
PROTESTO OLODUM
(Tatau)
Força e pudor
Liberdade ao povo do Pelô
Mãe que é mãe no parto sente dor
E lá vou eu...
Declara à nação
Pelourinho contra a prostituição
Faz protesto, manifestação
E lá vou eu...
A AIDS se expandiu
E o terror já domina o Brasil
Faz denúncia Olodum - Pelourinho
E lá vou eu...
Brasil liderança
Força elite na poluição
Em destaque o terror Cubatão
E lá vou eu...
É ô iô iô iô
Lá lá lá lá lá lá (bis)
E lá vou eu...
Lá e cá nordestópia
Na Bahia existe Etiópia
Pra o nordeste o país vira as costas
Mas somos capazes
Pelourinho a verdade nos traz
Monumento da força e da paz
E lá vou eu...
O Desmond Tutu
Contra o Apartheid na África do Sul
Vem saudando Nelson Mandela
O Olodum Moçambique é
De seis em seis minutos
Um negro vai morrer...
Sem ter pão e nem água pra beber
E lá vou eu...
RAÇA NEGRA
(Walmir - Gibi)
Deus dos deuses, Olodum
Movimenta o mundo inteiro
E africaniza o dom
Que compõe a natureza
O negro revela grandeza
Seu mundo não reina, tristeza não
Infinita beleza
O sétimo sentindo
Da tal legião
Pelourinho é meu
Quadro negro
Retrato da negra raiz
O canto singelo, divino
Traz simbolizando
Essa negra razão
Negro, negra
Negro, negra
Iô, iô, iô, iô
Chorou no Pelô
Raça Negra
Bahia Salvador
Raça Negra
SALVADOR NÃO INERTE
(Bobôco - Beto Jamaica)
Olodum, negro elite
É negritude
Deslumbrante por ter magnitude
Integra no canto toda a massa
Que vem para a praça se agitar
Salvador se encontrou mais alerta
Com o bloco Olodum a cantar
Lê lê lê lê ô
Ê aê a (bis)
Aganjou, alujá, muito axé
Canta o povo de origem nagô
Seu corpo não fica mais inerte,
Pois o bloco Olodum já pintou.
Lê lê lê ô
Ê aê a (bis)
VAMOS A LUTA
(Aroldo - Edson)
Vivem maltratando os negros
Vivem escravizando os negros
Vivem batendo nos negros
Até sem tocar as mãos
Por eu ser negro
Vou lutar pelo direito
Ainda existe preconceito
Ainda existe escravidão
Eu negro
Tu negro
Nós negros do Olodum
Devemos lutar
Por uma vida melhor
Sabemos que também
Temos direito
Apesar do preconceito
O negro leva a pior
Relembro, levava uma vida agitada
No engenho, às vezes no canavial,
Relembro na hora do meu descanso
Eu era chicoteado
No velho tronco de pau

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